quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Cristão nos dias de hoje


Os princípios bíblicos são eternos, mas devemos viver a nossa fé hoje. Os desafios de uma vida obediente a Cristo hoje muitas vezes são diferentes dos desafios de ontem. Não precisamos ser antigos...

 

Os princípios bíblicos são eternos, mas devemos viver a nossa fé hoje. Os desafios de uma vida obediente a Cristo hoje muitas vezes são diferentes dos desafios de ontem. Não precisamos ser antigos para sermos autênticos cristãos. Nem tudo do nosso tempo precisa ser renunciado, se não compromete os princípios da Palavra de Deus. Mas, atenção: aquilo que compromete a nossa fé e os mandamentos de Jesus deve ser renunciado. Valem as palavras de Paulo: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas me convêm”.  1 Corintios 7. 17 a 23 nos ajuda a responder melhor estas questões.

 

Já vimos que:

 

1.     O nosso compromisso é viver de acordo com o mandamento de Cristo, mesmo que ele não tenha valor para a sociedade em que vivemos. Vs 17, 23.

 

- precisamos conhecer os  mandamentos de Deus.

- precisamos analisar os valores culturais da nossa sociedade à luz dos mandamentos.

- Ex:  - mpb: há músicas populares cuja letra e melodia são bonitas e nos fazem bem: “Aquarela do Brasil”, “Carinhoso”, etc, etc, etc....  Mas há também alguns funks que incitam a violência, a uma vida sexual depravada, etc.

 

A obediência aos valores de Deus é vital. A atenção aos valores culturais é secundário. O nosso compromisso é viver neste mundo obedecendo ao nosso Deus.

 

2.     Na cultura, há valores que podemos desfrutar, vs 18

Os primeiros cristãos discutiam se um gentio (não judeu) tinha de ser tornar judeu para se tornar um cristão. A conclusão demorou a ser um consenso. Alguns achavam que a cultura hebraica era essencial para se entender a iniciativa salvadora de Jesus.

- Hoje se discute se há um ritmo profano e outro sagrado. Ex: hinos do CC.

- Os ritmos brasileiros são aceitáveis num culto cristão? Há instrumentos mais sagrados e outros menos sagrados? –  A chegada do piano nos anos 20 foi controversa. A entrada da guitarra, nos anos 70, envolveu muita discussão. A bateria já foi alvo de muita celeuma. Outros instrumentos de percussão também.

- Não estaremos sacralizando nossos gostos e estéticas particulares?

- Não há instrumentos intrinsicamente sacros ou profanos. Profano é o uso que fazemos dele.

 

3.     Não podemos sacralizar as experiências culturais, por melhor que sejam, vs 19.

- quando aceitamos a Cristo não precisamos renunciar aos valores legítimos da cultura (que não se choquem com a Palavra de Deus). Ex. Um índio não precisa deixar de ser índio para ser cristão. Talvez tenha de renunciar a alguns valores da cultura da sua tribo, como a adoração a algum outro deus. Um médico continua sendo médico.  E a Gretchen, deve ou não renunciar ao tipo de vida artística que vivia antes de Cristo? E a Monique Evans?

- segundo o vs 20, cada um deve ficar no estado em que foi chamado. Só que têm de considerar suas profissões como  “campo missionário”.   Ex. jogador de futebol. Muitos fizeram do esporte seu meio de vida e de evangelização.

 

Agora:

 

4.     O nosso mundo tem regras que não conseguimos mudar. Então, nos adaptamos a elas, mesmo a contragosto, vs 21,22.

Vivemos em grande tensão. Da recomendação de Paulo acerca da escravidão, podemos tirar alguns conselhos para a nossa vida hoje.

 

- Paulo não justificava a escravidão. Orientou a quem fosse escravo que lutasse por sua liberdade, mesmo porque o feroz sistema escravagista romano era algo passageiro, não absoluto, como ensinava o Império.  

- há alguns valores corrompidos. Ex: nota fiscal em restaurante.  Crente deve fazer coincidir a nota com as suas reais despesas, mesmo que todo mundo não faça isso.

- ás vezes, não temos como escapar. Ex: um médico cristão deve cobrar apenas pelo serviço que fez. Mas se ele estiver numa equipe em hospital, muitas vezes não pode fazer muito quando a sua equipe ou hospital decide aumentar os itens na fatura para receber mais do plano de saúde ou do paciente.

- crente trabalhando em fábrica de cigarros ou de bebidas. Quando puder, fique livre.

 

5.     Não permita que a cultura o escravize e o afaste de Deus, vs 23,24.

-  o principal princípio: não podemos ser escravos de nenhum valor cultural, mesmo que predominante na sociedade ou aparentemente aceitável.

- Não seguir a nenhum outro senhor. A situação dos cristãos em Corinto. A religião pagã dominava todas as áreas. Era muito difícil ser romana sem ser pagã. As atividades profissionais estavam impregnadas de paganismo. Ex: o professor. Era obrigado a ensinar o politeísmo. O princípio: “vocês continuarão a ser romanos, exceto quando ser romano exija uma lealdade completa que só devemos ter a Quem nos comprou.”

 

 

Hoje, o secularismo domina todas as áreas e também não é fácil ser cristão hoje. A vida da maioria das pessoas gira em torno de prestígio, poder e dinheiro. A corrupção se tornou um estilo aceitável de viver. “Você decide” – sujeito deixou uma mala cheia de dinheiro e morreu. A sonegação é algo natural e só não sonega quem não consegue. Política tornou-se um território onde os bons não querem estar, para a alegria dos maus que a dominam.

 

Gente que fala em soberania de Deus, propósito de Deus nos templos, nos cultos, não encontram espaço e estímulo para afirma-la no seu dia-a-dia. Paulo diz que devemos viver obedientes a Deus precisamente nestes dias, neste tempo. Mas só viveremos assim, quando estiver bem claro na mente e no coração de cada crente que nós custamos caros demais para Deus: a vida do seu Filho. Não pertencemos ao mundo em que vivemos, mas a Cristo. Mas muitas vezes tanto nos envolvemos com o mundo que parecemos ser dele. Nós somos de Cristo.

 

- o seu trabalho quer lhe escravizar... por melhor que seja, o crente deve dizer: a minha vida não é este emprego. Minha vida é obedecer a Jesus e desfrutar a presença de Deus no trabalho.

 

- a escola quer lhe escravizar.... o nosso fim deve ser obedecer a Jesus Cristo e desfrutar da presença de Deus na escola.

 

- a ciência quer nos escravizar. Minha vida não é a ciência. Minha vida é obedecer Cristo e desfrutar da presença de Deus enquanto eu pesquiso, estudo e produzo.

 

- as amizades querem nos escravizar. Os amigos exigem lealdade absoluta. Nós não temos esta lealdade porque a prometemos a JESUS. A nossa meta é atraí-los, por nossos lábios e por nosso comportamento a também prestarem lealdade a Jesus e a desfrutarem da presença de Deus em suas vidas.

Fonte: http://www.pibteresopolis.org.br 

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