sábado, 23 de abril de 2011

A Impôrtancida de Deus na familiar.

1. O lar e consequentemente a família, foi a primeira instituição criada pelo Senhor. Não existia ainda nenhuma outra instituição como a Igreja, o Estado, ou qualquer organização humana.

2. A família é o alicerce da Sociedade. Alguém já disse que a família é a “célula mater da sociedade”. Isto evidentemente é verdade, devido à sua importância no plano de Deus para o homem e a sociedade. Por esta razão, devemos empenhar todos os esforços no sentido de preservá-la das corrupções e distorções que há no mundo.

3. Quanto o escritor aos hebreus escreve “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula...”, Hb 13.4, achamos que ele está se referindo apenas àqueles que se contaminam com pecado antes do casamento. Porém se olharmos o versículo todo, iremos perceber que ele se aplica também aos que já estão casados e que se envolvem em relações extraconjugais. Senão vejamos a parte final do versículo: “...porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”. A palavra “adúlteros”, vem do termo grego “moicov” - “moichos”, e se refere às relações sexuais ilícitas que envolvem pessoas casadas, com pessoas que não são seus cônjuges.

4. Um dos principais objetivos de Satanás é destruir a família, pois ele sabe que destruindo a família estará destruindo um fator de grande importância para a sociedade, e por esta razão, não mede esforços para tal intento.

5. Para nos defendermos das astúcias e artimanhas do diabo, é imperioso que nós voltemos a compreender e a reafirmar os princípios básicos que a Bíblia contém sobre a família. Evidentemente que a Bíblia é a Palavra de Deus e o que a Bíblia fala é o pensamento de Deus. Dentro do Tema “A Importância de Deus Para a Família”, Vejamos Alguns Princípios, Básicos, Que Precisam Ser Observados:



I. FOI DEUS QUEM ORDENOU O CASAMENTO, E CONSEQUENTEMENTE A FORMAÇÃO DA FAMÍLIA



Vs. 18, 18 21-22, “18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão”.

1. A família não surgiu de um boa idéia do homem, por achar que ela seria boa para a sociedade. Se assim fosse, deveríamos preparar melhores opções para o futuro, pois o casamento, para muitos, está desacreditado, e a família está de desintegrando a cada dia que passa. Está até mesmo ultrapassada, de acordo com os valores atuais.

2. Contudo, a família é fundamental para a sociedade, porque foi estabelecida por Deus para durar para sempre, e aqueles que obedecem aos padrões de Deus para a família, certamente receberão os “louros da vitória”.

3. Vamos voltar ao Éden e acompanhar os fatos importantes da primeira cerimônia de casamento e consequentemente a formação da família, quando Deus foi o oficiante:

a) Deus sentiu a necessidade do homem: “Não é bom que o homem esteja só”, v. 18.

b) Deus trouxe a mulher a Adão: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão”, v. 22.

4. Mais adiante, a Bíblia descreve o casamento, como sendo uma aliança entre um homem e uma mulher. Em Ml 2.14, temos uma expressão interessante sobre esta aliança: “...sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança”. Este texto nos mostra que o casamento é uma aliança ordenada por Deus. Aliança, é um pacto solene que envolve duas pessoas, e quando quebrada traz conseqüências.

5. Deus ordenou e instituiu o casamento e a família!



II. POR TER ORIGEM EM DEUS, O CASAMENTO É BOM, E A FAMÍLIA É ABENÇOADA



1. Devemos observar que a primeira família foi instituída antes da queda, quando ainda não havia o problema do pecado na raça humana, que futuramente traria sérias conseqüências. Sabemos que o pecado, que entrou no mundo depois da queda do homem, tornou-se o fator de maior relevância na deterioração da família.

2. Outro fator a considerar é que por causa do sexo, muita gente vê no casamento algo pecaminoso e inferior. Contudo, tudo o que envolve o casamento é bom, pois ele foi criado por Deus, e Deus é bom. Foi isto que Jesus disse ao moço rico, “Não há bom senão um só, que é Deus”, Mt 19.17.

3. O casamento, e a formação da família é algo tão maravilhoso que Paulo compara o relacionamento entre o homem e a mulher, com o relacionamento entre Cristo e sua Igreja, Ef 5.25-27, “25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

4. Pergunta: Se o casamento é tão bom, porque será que Paulo aconselha o celibato, e aparentemente se coloca contra a família em 1 Co 7.26-27? “26 Tenho, pois, por bom, por causa da instante necessidade, que é bom para o homem o estar assim. 27 Estás ligado à mulher? não busques separar-te. Estás livre de mulher? não busques mulher”. Alguns pontos:

a) Paulo antevia uma terrível carnificina a desabar sobre a Igreja. Veja como descreve aquele tempo: A expressão “instante necessidade”, parece indicar um período de grandes perseguições contra a Igreja e se o homem e a mulher estivessem sós, ao invés de reunidos em família, o sofrimento seria menor. Vejam vs. 29-31, “29 Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se não as tivessem; 30 E os que choram, como se não chorassem; e os que folgam, como se não folgassem; e os que compram, como se não possuíssem; 31 E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa”.

b) Ele fala do celibato como medida de emergência, como uma situação excepcional e não como norma.

c) O estado normal é o casamento e não o celibato. Um homem e uma mulher foram colocados no Jardim, Gn 2.18, 24.



III. O CASAMENTO A FORMAÇÃO DA FAMÍLIA DENTRO DOS PLANOS DE DEUS TEM DOIS PROPÓSITOS



1. Propósito de Complementação:

a) No Vs. 18, temos: “Não é bom que o homem esteja só”. Não há coisa pior do que a solidão.

b) A mulher foi dada ao homem como auxiliadora, ajudadora, complementadora. “far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”, v. 18.

c) Esta idéia se perdeu nos casamentos modernos. A mulher quer ocupar o lugar do marido. Ela foi dada como auxiliadora e não como diretora, ou comandante.

d) Como auxiliadora, ela se adapta ao seu marido e o complementa e também é complementada, “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”, Gn 2.24. Temos aqui o princípio da matemática de Deus um mais um é igual a um.

e) Este complemento abrange todas as áreas, tanto física, como emocional, como biológica, etc..

2. Propósito de Gerar Filhos:

a) Sl 127.3-5, “Os filhos são herança do Senhor e é bem aventurado aquele que enche deles a sua aljava”.

b) Ter filhos é receber bênçãos do Senhor, Sl 128, “1 Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. 2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. 3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. 4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. 5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. 6 E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel”.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Inocente

A Sentença de Jesus Cristo

(Copiada do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha)
No ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, Monarca invencível da Olimpíada 121, e na Elíada 24 da criação do mundo, segundo o número e o cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento oitenta e sete, do progênio do Império Romano, no ano 73, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano 1207, sendo Governador da Judéia Quinto Sérgio, sob o regimento e Governador da cidade de Jerusalém, o Presidente gratíssimo, Pôncio Pilatos; Regente na baixa Galiléia, Herodes Antipas; Pontífice do Sumo Sacerdote, Caifás; Magnos do Templo, Alis Almael, Robas Acasel, Franchino Centauro; Cônsules Romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do ano presente, Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe CRISTO NAZARENO e, galileu, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica, e contrário ao grande Imperador Tibério César. Determino e ordeno, por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos com todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se Filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sagrado Templo, negando tributo a CÉSAR, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura, e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, que se conduza Jesus ao monte público da Justiça, chamado Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: "IESUS NAZARENUS, REX IUDEORUM". Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano.
São testemunhas da nossa sentença:
Pelas doze tribos de Israel:
Rabaim Daniel,
Rabaim Joachim Banicar,
Benbasu,
Laré Petuculani.
Pelos Fariseus
:
Bullieniel,
Simeão,
Ranol,
Babbine,
Mandoani,
Bancurfossi.

Pelos Hebreus:
Matumberto.

Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma:
          Lucio Sextilio e
          Amacio Chilicio.